terça-feira, 19 de outubro de 2010

Gestão regional

Estamos numa região carenciada sob aspectos económicos, sociais e culturais, atravessando-se um período em que as suas actividades económicas tradicionais carecem de ser repensadas, não só porque têm atravessado crises agudíssimas, mas também porque há pouca diversificação económica com desaproveitamento de potencialidades. Há desemprego, vocações económicas por desenvolver (agricultura, minas, turismo...) etc.
Pode afirmar-se, que na Região da Beira Interior se vivem agudamente situações que exigem se preveligie a gestão. Mas, o que é a Gestão?
Para nossos propósitos de agora dir-se-á que são caminhos e actuações com vista a mudanças, à criatividade, à tomada de decisões, isto é, à escolha de recursos de diversa natureza e às suas utilizações coordenadas e controladas. Em suma: é actuação económica, busca de progresso e de bem estar.
Há que apresentar ideias de forma como se deve encarar a gestão, de maneira a poder contribuir-se para um delineamento do que deverá significar a GESTÃO REGIONAL. Há que encontrar pressupostos explicativos de quais devem ser os objectivos a alcançar com a gestão, quem a deve exercer, como exercê-la e com que meios.
É que o actual papel do fenómeno da gestão e a extrema complexidade de que se vai revestindo bem como os inconvenientes sociais que o seu desempenho arrasta, impõem o seu profissionalismo.
Todavia, no nosso País, não tem sido salientada a necessidade de estabelecer os atributos caracterizadores do gestor.
Talvez estejam aí as causas mais relevantes do nosso atraso económico, da resistência a mudança, da baixa produtividade dos serviços públicos e empresas, da desorganização administrativa geral, da rotina entorpecedora, da falta de definição de prioridades, das ausências de controlo, de corrupção, da imoralidade......
Por outro lado, há o dever de num planeamento gestivo se tentar evitar maiores assimetrias pois estas não favorecem um processo de desenvolvimento harmonioso, Aliás, a região é realidade concreta pelo que numa política global e sectorial tem de se descer às parcelas que são as regiões: o desenvolvimento nacional é o resultado do desenvolvimento regional, meus amigos!!

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