sábado, 23 de outubro de 2010

O turismo nas áreas rurais


O turismo surge como uma das novas funções do espaço rural e constitui uma das actuais prioridades estratégicas do desenvolvimento rural pelo papel que poderá ter na preservação do potencial cultural e ambiental das áreas rurais e na promoção do desenvolvimento socioeconómico. Esta actividade poderá contribuir para a diversificação e rentabilização da base económica destas áreas, quer pela criação de emprego, quer pela melhoria dos serviços básicos e das condições de acessibilidade, quer mesmo pelo aumento da equidade entre população urbana e rural.

Perante o decréscimo da atractividade das sociedades urbanas-industriais , devido à persistência de factores como a poluição, o stress e a solidão, as áreas rurais têm-se evidenciado principalmente pela escassa intervenção do Homem. O turismo estruturado e controlado pode constituir uma mais-valia, nomeadamente na melhoria das condições de vida das populações e também na conservação da herança natural e cultural existente. Ao contrário, o turismo desordenado e massificado poderá ter consequência negativas e irreversíveis, como a degração dos recursos naturais e culturais e até o aumento da hostilidade por parte dos habitantes.

O reconhecimento social e institucional do importante papel das áreas rurais na qualidade de vida da sociedade reflectiu-se, e continua a reflectir-se, na frequente procura de pessoas não rurais por estes espaços.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

As parábolas dos autarcas

O grande crescimento dos fluxos turísticos, verificado nos últimos trinta anos, veio permitir o desenvolvimento de regiões (veja-se o caso do Algarve) e mesmo de países com consequente renovar de interesse como instrumento de desenvolvimento económico.
Contudo, embora a procura de serviços de turismo seja crescente ela tem sofrido modificações qualitativas cuja ignorância tem levado a que muitos investimentos públicos e privados no sector tenham não só sido um falhanço sobre o ponto de vista financeiro como também inviabilizado a utilização de recursos naturais não renováveis (paisagísticos, flora, etc.) cuja exploração deve ser optimizada numa perspectiva de longo prazo.
Em particular, há hoje em dia, por parte de muitos autarcas do interior do país, uma esperança exagerada na possível contribuição do turismo para promover o desenvolvimento dos seus concelhos. Tal poderá levá-los a dedicar recursos financeiros a infra-estruturas e acções promocionais que as potencialidades turísticas do seu concelho não justificam.
Sem correr o risco de exageros poderá mesmo dizer-se que no momento a região da Beira Interior é talvez a única, no interior do país, cujas aptidões turísticas justificam expectativas relativamente ao seu desenvolvimento a médio prazo.
Mas, para isso torna-se necessário trabalhar com as ferramentas necessárias para tornar essas potencialidades uma realidade.
Fica um desabafo, fiquei triste e desiludida quando li, num dia destes num site municipal de um certo concelho se encontra a seguinte noticia: ""aldeia histórica" é um destino de referência"! E pensei no momento ou ando muito distraída ou aquela gente do poder local anda a querer enganar quem? Se me disserem que é um ponto de passagem de referência! Isso sim é discurso real, que infelizmente, nem a oportunidade de ser um ponto de passagem está a ser utilizada para inverter e enveredar por um caminho certo para o desenvolvimento local.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Turismo sustentável

A sustentabilidade, que alguns estudiosos já designaram de " a quadratura do círculo", ao postular a simultaneidade da rentabilidade económica, equidade social e preservação dos ecossistemas, é um desafio que as populações locais enfrentam, dispondo actualmente de um conjunto de instrumentos onde a tradição materializada pelas especificidades locais e a inovação, produto do partenariado local com os poderes públicos e a comunidade científica, se torna hoje possível pela profunda alteração do perfil dos visitantes. Da valorização da gastronomia, da centralidade do contacto com a natureza, de um outro olhar sobre o outro, têm vindo a ser cada vez melhor sucedidas as experiências de desenvolvimento que articulam a tradição e inovação. Dos itinerários temáticos, integrados e específicos, da multiplicidade de formas de alojamento em espaço rural, das experiências de educação ambiental, as receitas estão aí, para serem bem sucedidas ou fracassarem, tanto pelo (des)envolvimento local, como pela verticalização da economia, ou pela promissora tensão entre a globalização e o reforço (reconstrução) das identidades locais.
Num mundo de profecias não cumpridas, tenhamos a humildade de aprender com o terreno e afirmar que a sustentabilidade não é um processo fácil. É possível, ou como afirmou um grande cientista desta área, refiro-me a Marie-Françoise Lanfant, "que o impossível se torne provável".

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Planeamento regional

Em todas as esquinas da sociedade se fala em planeamento! Mas afinal que produto é este? Aonde se aplica? O que implica? Quem pode fazer uso? etc, etc...! Muito simples: planear consiste em impulsionar o desenvolvimento, não apenas como crescimento económico traduzido na frieza dos números, mas, sobretudo, como um processo cumulativo de mudança e evolução social que abrange igualmente dimensões culturais, qualidade de vida, alternativas de utilização dos meios de produção, aplicação dos recursos escassos....
O planeamento, seja nacional ou regional, tem que se apoiar em estudos interdisciplinares que contemplem os múltiplos aspectos da realidade, a serem realizados por equipas de técnicos: economistas, geógrafos, sociólogos, arquitectos, engenheiros, especialistas dos vários ramos de produção...de modo a que, a um equilíbrio espacial corresponda um equilíbrio de género de vida, traduzido pela dimensão humana do espaço habitável, do equilíbrio ecológico, prosseguindo-se a plena utilização das potencialidades de cada região.
Em termos práticos e de balanço do que tem sido feito, temos que reconhecer que a nossa região, e de um modo geral todo o país, está tudo muito turvo! No que diz respeito à recolha de informação e seu estudo, é um facto que está muito disperso e descoordenado. Quase sempre os estudos e análises ficam fechados e propriedade material dos serviços e entidades, em vez de serem devidamente divulgados e passarem a ser propriedade intelectual de toda a população.
Mas poder-se-á afirmar: não chega só estudar os problemas, fazer relatórios, publicar documentos; tal afirmação é, evidentemente, verdadeira, embora no caso dos estudos serem concretos, correctamente elaborados e serem amplamente divulgados, constituem um passo importante para as acções correctas.
Contudo, perante os estudos e documentação produzida sobre os problemas da Beira Interior, reconhecemos que se torna indispensável e prioritário que, quer a continuação dos estudos quer a acção concreta do planeamento e intervenção sejam coordenadas de modo a integrar os meios e os objectivos dos vários serviços públicos e entidades privadas.
Tal coordenação pressupõe a existência de órgãos de planeamento a nível regional que dêem coerência e sentido global ao conjunto de acções concretas.
Sem a existência destes mecanismos todos os esforços e "boas" intenções não terão devido suporte orgânico e coordenador que faça avançar em vez de se estar sempre a bater na tecla da crítica, nem sempre bem fundamentada ou autorizada. Para quando a Regionalização efectiva dos Serviços e Órgãos de Planeamento?
Desenvolvimento regional que fazer? Que produzir? Como produzir? Que benefícios regionais da produção? Tais interrogações produzem aspectos básicos do diagnóstico produtivo que é indispensável concretizar, com vista ao mais correcto aproveitamento das especializações naturais de cada região.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Gestão regional

Estamos numa região carenciada sob aspectos económicos, sociais e culturais, atravessando-se um período em que as suas actividades económicas tradicionais carecem de ser repensadas, não só porque têm atravessado crises agudíssimas, mas também porque há pouca diversificação económica com desaproveitamento de potencialidades. Há desemprego, vocações económicas por desenvolver (agricultura, minas, turismo...) etc.
Pode afirmar-se, que na Região da Beira Interior se vivem agudamente situações que exigem se preveligie a gestão. Mas, o que é a Gestão?
Para nossos propósitos de agora dir-se-á que são caminhos e actuações com vista a mudanças, à criatividade, à tomada de decisões, isto é, à escolha de recursos de diversa natureza e às suas utilizações coordenadas e controladas. Em suma: é actuação económica, busca de progresso e de bem estar.
Há que apresentar ideias de forma como se deve encarar a gestão, de maneira a poder contribuir-se para um delineamento do que deverá significar a GESTÃO REGIONAL. Há que encontrar pressupostos explicativos de quais devem ser os objectivos a alcançar com a gestão, quem a deve exercer, como exercê-la e com que meios.
É que o actual papel do fenómeno da gestão e a extrema complexidade de que se vai revestindo bem como os inconvenientes sociais que o seu desempenho arrasta, impõem o seu profissionalismo.
Todavia, no nosso País, não tem sido salientada a necessidade de estabelecer os atributos caracterizadores do gestor.
Talvez estejam aí as causas mais relevantes do nosso atraso económico, da resistência a mudança, da baixa produtividade dos serviços públicos e empresas, da desorganização administrativa geral, da rotina entorpecedora, da falta de definição de prioridades, das ausências de controlo, de corrupção, da imoralidade......
Por outro lado, há o dever de num planeamento gestivo se tentar evitar maiores assimetrias pois estas não favorecem um processo de desenvolvimento harmonioso, Aliás, a região é realidade concreta pelo que numa política global e sectorial tem de se descer às parcelas que são as regiões: o desenvolvimento nacional é o resultado do desenvolvimento regional, meus amigos!!

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

O desenvolvimento local em áreas rurais de baixa densidade

Hoje, o mundo rural Português apresenta mutações estruturais profundas, originadas pelo modelo de desenvolvimento económico adoptado (paradigma funcionalista) e pelos efeitos das políticas sectoriais (sobretudo agrícolas e regionais) seguidas, durante o período do Estado Novo até à actualidade, porque não reflectiram as verdadeiras necessidades das comunidades locais.
É neste quadro que desde a década de 70, o conceito de desenvolvimento rural tem tido um papel primordial enquanto base de reflexão de inúmeros autores, um pouco por todo o mundo, inclusivamente em Portugal e, que tem subjacente um conjunto de processos de desenvolvimento, que pretendem melhorar as condições de vida das pessoas que vivem em áreas rurais através da valorização e mobilização de todos os recursos endógenos, no sentido de promover processos que respeitem e articulem os princípios de: eficiência económica, equidade social e territorial, qualidade patrimonial e ambiental, sustentabilidade, participação democrática e responsabilidade cívica.
O quadro das políticas que têm vindo a ser implementadas como resposta à problemática do desenvolvimento rural revela enormes deficiências em políticas, por parte, do Estado Português para contrariar a situação de despovoamento acelerado e pobreza do mundo rural.
A ruralidade assume-se como uma opção de civilização com características muito próprias e, desta forma, não pode nem deve ser vista como algo que se deve combater, ou seja, a ruralidade adquire a qualidade de recurso endógeno sobre o qual se deverão ensaiar objectivos estratégicos para o Desenvolvimento dessa comunidade e desse território.
Com adesão de Portugal à União Europeia (1986) iniciou-se um processo de ajustamento das políticas, levando o governo a constituir o desenvolvimento rural, como um dos pilares fundamentais no desenvolvimento a nível regional e nacional. A reavaliação do papel da agricultura e a abertura de novos caminhos produtivos (por exemplo: turismo e produtos locais de qualidade) são questões-chave no sucesso das políticas de Desenvolvimento Rural, considerado como instrumento na reestruturação da sociedade com o território.
Na última década, os contextos territoriais de baixa densidade adquiriram uma ressonância crescente com as políticas públicas orientadas para o desenvolvimento local através de um maior aprofundamento das intervenções territoriais no âmbito dos Quadros Comunitários de Apoio (QCA).

domingo, 17 de outubro de 2010

Gestão territorial

Pensamos que o desenvolvimento é antes de tudo, uma questão de disposição de espírito, de tomada geral de consciência de uma situação desfavorável e do desejo profundo de sair dela. As formas imediatistas e individuais, encontradas pela população das zonas do interior, para sair da situação de atraso (a emigração e o êxodo rural) estão esgotadas. Este processo e as suas consequências foram acentuadas por uma política económica decidida e programa a nível central , sem ter em conta as diferentes características, potencialidades e interesses das regiões. Hoje perante a situação em que o país se encontra de insuficiente, descoordenado e desigual desenvolvimento económico e social, impõem-se transformações profundas que alterem este quadro.
Consideramos que a questão de fundo é a da incapacidade de gestão e a falta de adequado planeamento das actividades económicas e sociais. A gestão, para além das condicionantes políticas, aprende-se nas escolas e no enquadramento funcional das estruturas produtivas. Na aprendizagem da gestão vale a pena investir em força e com prioridade. Investir na formação académica e na reciclagem, na articulação e complementariedade das escolas com as empresas. Simultâneamente importa redistribuir mais equilibradamente o capital de gestão, entre o litoral e o interior, através de políticas concretas e estímulos de fixação de gestores e técnicos no interior. Só partindo da mudança qualitativa dos recursos humanos, se poderá operar a mudança das estruturas produtivas, melhorar o nível de criação de riqueza e respectiva distribuição.
Todas estas questões estão subjacentes a uma estratégia de desenvolvimento regional, numa estreita ligação ao ordenamento do território encarado como quadro espacial em que se definam as prioridades de investimento, devidamente articuladas com as potencialidades e carências regionais e locais.

sábado, 16 de outubro de 2010

Decisões tomadas nas regiões

Para se avançar no Desenvolvimento Regional, não chega aos órgãos centrais reconhecerem a necessidade da descentralização, estarem receptivos a decisões de localização de investimentos no espaço regional. É indispensável que a descentralização se concretize de modo amplo e profundo e a nível de decisão e meios de acção, de modo que as decisões de localização sejam tomadas na região. São apenas órgãos regionais que estarão em condições de informação correcta e de poderem avançar na análise pormenorizada e actualizada da estrutura produtiva dos serviços que existem e das carências mais importantes para a região. Tal informação e análise pressupõe estudos de acção constante através de inquéritos e de contacto e diálogo com as populações.
Tais estudos e acções terão necessariamente que utilizar um método de trabalho concreto e adaptado a cada região.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

A evolução da agricultura a partir de 1974....

A análise explicativa da situação que o sector agrícola apresenta, passa pela mudança de regime operada em 25 de Abril, as transformações económicas e sociais que começaram a ser esboçadas, pretenderam alterar as bases e os objectivos do modelo económico e político. Tais alterações, embora afectando todos os sectores da economia, reflectiram-se de uma forma mais aguda no sector agrícola.
As relações de produção área do latifúndio rebentam pelas costuras e dão-se as ocupações de explorações agrícolas por trabalhadores rurais originando através de um processo descontrolado, novas formas de unidades produtivas. A seguir, concretizou-se a nacionalização da maior parte dos latifúndios e das áreas dos perímetros regados, cujas obras de hidráulica tinham sido financiadas e executadas pelo Estado. Contudo, os problemas de fundo da agricultura não foram ultrapassados.
Na zona de intervenção da reforma agrária continua a predominar a monocultura extensiva e, a norte do Tejo, continuam a praticar-se as mesmas culturas em processo diminuto, sem grandes avanços de tecnologias e não se vão avançando significativamente no aproveitamento integrado das especializações naturais de cada zona.
Os Governos, apercebendo-se das dificuldades com que se debatia o sector agrícola e das implicações negativas que daí representavam para o desenvolvimento económico do país, tentariam minimizar tais implicações através das várias medidas. Contudo, foram quase sempre medidas pontuais e, por vezes, mesmo contraditórias, dadas as diferentes perspectivas e objectivos políticos de conjuntura, dos sucessivos Governos.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

O desenvolvimento local em áreas rurais de baixa densidade


Hoje, o mundo rural Português apresenta mutações estruturais profundas, originadas pelo modelo de desenvolvimento económico adoptado (paradigma funcionalista) e pelos efeitos das políticas sectoriais (sobretudo agrícolas e regionais) seguidas, durante o período do Estado Novo até à actualidade, porque não reflectiram as verdadeiras necessidades das comunidades locais. É neste quadro que desde a década de 70, o conceito de desenvolvimento rural tem tido um papel primordial enquanto base de reflexão de inúmeros autores, um pouco por todo o mundo, inclusivamente em Portugal e, que tem subjacente um conjunto de processos de desenvolvimento, que pretendem melhorar as condições de vida das pessoas que vivem em áreas rurais através da valorização e mobilização de todos os recursos endógenos, no sentido de promover processos que respeitem e articulem os princípios de: eficiência económica, equidade social e territorial, qualidade patrimonial e ambiental, sustentabilidade, participação democrática e responsabilidade cívica.
O quadro das políticas que têm vindo a ser implementadas como resposta à problemática do desenvolvimento rural revela enormes deficiências em políticas, por parte, do Estado Português para contrariar a situação de despovoamento acelerado e pobreza do mundo rural.

domingo, 10 de outubro de 2010

A europa de hoje

A evolução tecnológica, a globalização e o envelhecimento demográfico são fenómenos que estão a mudar as sociedades europeias. Nos últimos anos, o ritmo de mudança intensificou-se. Os europeus vivem vida mais longas e saudáveis no quadro de novas configurações familiares e de novos modelos de trabalho. Os valores e as relações entre gerações estão em evolução. A situação dos europeus é hoje caracterizada pela disponibilização de oportunidades sem precedentes, pela diversificação de escolhas e pela melhoria das condições de vida. A UE, designadamente através da Estratégia de Lisboa para o Crescimento e Emprego, de uma melhor integração dos mercados e da estabilidade macroeconómica, tem sido fundamental na criação dessas perspectivas, favorecendo o emprego e a mobilidade.

sábado, 9 de outubro de 2010

"A petrolífera do turismo"


O sector turístico, assume-se como a principal actividade económica da actualidade, e neste sentido a Organização Mundial do Turismo (OMT, 2000) prevê um crescimento para o turismo internacional muito significativo, pois irá praticamente triplicar nos próximos vinte anos, ultrapassando em termos de exportações os sectores ligados à produção petrolífera e ao comércio de automóveis. No contexto da Europa, as previsões da OMT, para 2020, apontam para 717 milhões de chegadas turísticas internacionais, correspondendo a uma quota de mercado de 46%, ajustando-se o crescimento de chegadas turísticas internacionais para 3% ao ano (OMT, 2000). Também Portugal não é excepção ao desenvolvimento desta área de actividade, assumindo-se como uma real estratégia para a economia portuguesa em virtude da sua capacidade em criar riqueza e emprego. Ao mesmo tempo que o turismo pode trazer abundantes oportunidades e benefícios, é fundamental que o seu crescimento seja efectuado de forma sustentada, quer a nível económico, cultural e patrimonial, quer a nível ambiental. Paralelamente com uma das taxas de crescimento mais rápidas de todos os sectores da economia, assiste-se a uma diversificação dos produtos turísticos que tendem a ser orientados para novas ofertas e novas experiências inovadoras e diversificadas, para o reforço das parcerias estratégicas e para a preservação do equilíbrio ambiental e a valorização do património cultural. De alguma forma, podemos dizer que o turismo precisa de desconcentrar-se e diversificar-se, aproveitando o potencial das regiões e configurando produtos turísticos alternativos.