domingo, 23 de agosto de 2009

Desenvolvimento local no contexto económico....

Quais são hoje as competências que aparecem como indissociáveis da capacidade de um território gerar o bem estar da sua população local?
O ênfase é cada vez mais colocado nos recursos "construídos" (tecnologia, know-how, qualificação dos recursos humanos e métodos de gestão) e menos nos recursos naturais. Vital para esta capacidade produtiva são os processos de aprendizagem que permitem criar e transmitir o conhecimento necessário para a evolução dessa região numa economia global. Sendo que alguns estudiosos, nomeadamente economistas consideram que entramos numa nova fase do desenvolvimento económico a que denominaram a learning economy.
Neste sentido, os sistemas produtivos locais das "regiões que ganham" organizam-se em torno de dois eixos: a coesão interna que é capacidade dos vários actores do sistema conceberem uma estratégia comum de desenvolvimento; e a abertura ao exterior que passa pela capacidade de o local possui em estabelecer contactos externos e aceder às dinâmicas de desenvolvimento globais.
Temos assim a base e os eixos em que se articula o desenvolvimento (territorial) local.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Feira Medieval por terra de Pedro Álvares Cabral.....


O sol declina no horizonte e aos nossos ouvidos começa a chegar o bulício ....

A expectativa é grande....O recinto da feira vai-se vestindo de um fervilhar de gente...E ao longe começa a ouvir-se o trote dos cavalos D´El Rei. Com eles vêm as trompetes e o arauto que logo irá ler a Carta da Feira. A Feira era um momento de negócio e de festa um local de diversão.

Foi assim, no passado fim de semana em Belmonte vieram mercadores e população local com produtos de vários géneros. A Feira Medieval em Belmonte realizou pela VI nos dias 14, 15 e 16 de Agosto, acabando por explicar a integração de Belmonte nas Aldeias Históricas de Portugal.

A Associação de Desenvolvimento Local Terras da Beira não desperdiçou esta oportunidade em estar presente, não apenas, usufruindo desta viagem no tempo como participou com a mostra e venda de produtos tradicionais que se encontram bem patentes por esta região, aproveitando o evento para salvaguardar a importância que os agentes de desenvolvimento local devem ter na projecção e recuperação de produtos que constituíam o dia a dia das gentes locais.

Os representantes da ADLTerras da Beira, realçam a importância destes eventos para a promoção e valorização local de territórios do interior do país, tal como da envolvência e participação da população local ao vir para a rua mostrar o saber-fazer.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Pela primeira vez....


Portugal tem um plano transversal a médio e longo prazo. Como todos sabemos, o planeamento e a estratégia são fundamentais para a concretização de objectivos. O planeamento assume-se na actualidade como um esforço de regulação a médio prazo de um sistema social e pode ser definido como uma actividade mediante a qual determinada sociedade, através de vários actores e órgãos competentes, procura controlar e modificar deliberadamente o seu futuro colectivo com o uso de determinadas técnicas de acção social.

O turismo assume um enorme peso para a dinâmica da economia portuguesa, um sector bastante competitivo. Face a este cenário de ascensão, Portugal precisava, de um plano estratégico para este sector.

O Plano Estratégico Nacional de Turismo (PENT) traduz essa estratégia, em que define a base nas vantagens do país e no potencial da procura internacional, um leque de 10 produtos estratégicos: sol e mar, turismo de negócios, touring cultural e paisagístico, golfe, city breaks, saúde e bem-estar, turismo náutico, gastronomia e vinhos, turismo residencial e turismo de natureza. Acima de tudo é uma aposta em vectores diferenciadores que podem traduzir a vantagem de Portugal face a outros destinos concorrentes. Uma aposta que passa pelo desenvolvimento de 6 novos pólos turísticos: Douro, Serra da Estrela, Oeste, Alqueva, Litoral Alentejano, Porto Santo e Açores (pólo-região que se encontra uma fase estratégia mais avançada). O PENT visa dar a estas novas centralidades turísticas, abrir portas ao turismo, dar relevância turística, a locais e regiões com enormes potencialidades, mas que se encontravam subaproveitadas. A visão de que a realidade turística apenas se restringe ao Algarve e Madeira é uma ideia totalmente errada, pois os novos pólos são actualmente reconhecidos interna e externamente, como destinos turísticos com uma oferta diferente, qualificada e competitiva.