quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Sem saberem muito porque ponta lhe pegar!!!


Neste momento, a criação de riqueza está a tornar-se também fonte de criação de exclusão, de degradação rápida do meio onde nós vivemos e cuja a herança a transmitir a gerações posteriores é cada vez mais problemática. Estamos perante um modelo de desenvolvimento cancerígeno e suicidário. Produzimos cada vez mais, a humanidade aproveita cada vez menos, efectivamente, o fim não se sabe se estará à vista, se a espécie humana tem capacidades de regeneração que permitem travar a gangrena, ou melhor, a cancerigenação do meio, mas o prognóstico é muito complicado e faz-nos surgir perspectivas que pensávamos arrumadas com a crise do malthusianismo no século passado.

Realidades versus Utopias

Estamos a assistir a uma certa dinâmica do movimento associativo, mas o que se nota depois é falta de estruturas de apoio, ou seja, vamos encontrar determinado grupo de pessoas quase sempre com pouca qualificação, apesar da boa vontade, e que vão depois encontrar-se no terreno um pouco isoladas entre muitas, com um poder autárquico que muitas vezes utilizar e pressiona com chantagens políticas e com uma certa tentativa de manipulação, "vendendo" a ajuda autárquica mediante processos político-partidários pelo meio. Isto dificulta muito a acção dessas associações no terreno. Por outro lado, há a incapacidade que muitas vezes essas têm de se organizarem. Julgo que as associações em geral poderiam ter nas ADLs ou nas ALDs a possibilidade de encontrarem uma certa estrutura de apoio, porque elas já estão no terreno e já têm um certo know-how.