segunda-feira, 13 de julho de 2009

A Jovem de seu nome Rosa...


Conta uma lenda antiga que habitava neste castelo um importante fidalgo de seu nome D.Ramiro Alvar. Apesar de intensa vida social, havia já feito 30 anos sem que descobrisse mulher que lhe aprouvesse para noiva.
Certo dia, num solitário passeio a cavalo, encontra uma formosa aldeã por quem sente forte paixão, pedindo-a em casamento. A jovem, de seu nome Rosa, aceita e a boda tem lugar pouco tempo depois, adquirindo a jovem bem depressa os modos e maneiras de nobreza.
Contudo, dois anos eram passados sobre o feliz enlace quando a guerra chama o jovem fidalgo que, em plena batalha, salva a vida de um companheiro de luta D. Gonçalo, a quem permite que se restabeleça em sua própria casa. D. Gonçalo, fidalgo aventureiro, é recebido no castelo de Longroiva a fim de recuperar dos ferimentos da guerra, mas rapidamente se enamora da esposa do seu amigo e salvador, paixão que se torna correspondida.
Após o seu restabelecimento faz acreditar à sua anfitriã que o seu esposo perecera em combate, notícia que deixa Rosa em profundo luto durante um ano, findo o qual aceita casar com D. Gonçalo que, entretanto, permanece no castelo. Durante o alegre casamento, D. Ramiro regressa ao castelo e de imediato se trava um duelo entre dos dois rivais, acabando D.Gonçalo por sucumbir ao braço forte de D. Ramiro. A jovem pede igualmente a morte mas o marido quer perdoar-lhe o ocorrido, facto que Rosa, sentido-se desonrada, recusa, passando desde então a viver sob uma rigorosa penitência na sua antiga cabana no bosque. Diz a tradição que ainda hoje, quando alguém por este bosque passeia, junto à cabana do remorso se ouve o choro da jovem aldeã.

Sem comentários:

Enviar um comentário