sábado, 13 de novembro de 2010

O aproveitamento alternativo dos espaços rurais e naturais

Os espaços rurais apresentam hoje sinais evidentes de profunda mutação. Por entre a morte anunciada de muitos dos sistemas produtivos tradicionais, surgem novas utilizações para os espaços mais ou menos desprovidos de gentes, mas onde despontam novas oportunidades. E isto quer se considerem os mecanismos de salvaguarda do património natural e construído que constituem as paisagens rurais, quer se considerem as oportunidades de negócio que vão surgindo aqui e ali para, precisamente, aproveitar aquelas paisagens e a cultura que lhes está subjacente.
Nestes espaços rurais considera-se também incluído os designados espaços naturais, que deles são parte integrante. No seu estado mais puro, há muito que os espaços naturais deixaram de existir nos países desenvolvidos, sentindo-se hoje a influência da intervenção humana um pouco por todos os territórios, directa ou indirectamente. Na realidade, trata-se de áreas que importa proteger e conservar, já pela sua maior sensibilidade, já pelo património natural e paisagístico que ainda conservam. É a este conjunto que chamamos de espaços rurais e naturais. Nos últimos anos, têm-se multiplicado sobre estes espaços diversas experiências de actividades turísticas, mais ou menos bem sucedidas. Todavia, são muito mais as expectativas geradas nos responsáveis locais relativamente às possibilidades de desenvolvimento, tendo como força motriz este tipo de actividades. O turismo tem vindo a ser apresentado como a "porta de saída" para o desenvolvimento sócio económico de vastas regiões deprimidas.

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