segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Pela primeira vez....


Portugal tem um plano transversal a médio e longo prazo. Como todos sabemos, o planeamento e a estratégia são fundamentais para a concretização de objectivos. O planeamento assume-se na actualidade como um esforço de regulação a médio prazo de um sistema social e pode ser definido como uma actividade mediante a qual determinada sociedade, através de vários actores e órgãos competentes, procura controlar e modificar deliberadamente o seu futuro colectivo com o uso de determinadas técnicas de acção social.

O turismo assume um enorme peso para a dinâmica da economia portuguesa, um sector bastante competitivo. Face a este cenário de ascensão, Portugal precisava, de um plano estratégico para este sector.

O Plano Estratégico Nacional de Turismo (PENT) traduz essa estratégia, em que define a base nas vantagens do país e no potencial da procura internacional, um leque de 10 produtos estratégicos: sol e mar, turismo de negócios, touring cultural e paisagístico, golfe, city breaks, saúde e bem-estar, turismo náutico, gastronomia e vinhos, turismo residencial e turismo de natureza. Acima de tudo é uma aposta em vectores diferenciadores que podem traduzir a vantagem de Portugal face a outros destinos concorrentes. Uma aposta que passa pelo desenvolvimento de 6 novos pólos turísticos: Douro, Serra da Estrela, Oeste, Alqueva, Litoral Alentejano, Porto Santo e Açores (pólo-região que se encontra uma fase estratégia mais avançada). O PENT visa dar a estas novas centralidades turísticas, abrir portas ao turismo, dar relevância turística, a locais e regiões com enormes potencialidades, mas que se encontravam subaproveitadas. A visão de que a realidade turística apenas se restringe ao Algarve e Madeira é uma ideia totalmente errada, pois os novos pólos são actualmente reconhecidos interna e externamente, como destinos turísticos com uma oferta diferente, qualificada e competitiva.

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