terça-feira, 8 de março de 2011

Novos produtos turísticos

O turismo deve ser entendido na perspectiva de que não existe produto turístico, mas sim uma grande variedade de serviços que concorrem para a satisfação do turista. Sendo neste, sentido que o investimento na oferta turística deverá ser realizado com o intuito de deixar satisfeitos todos aqueles que usufruem dos seus serviços.
O turista, como consumidor que é, cada vez mais exigente, e procura serviços que correspondam às suas necessidades, motivações e desejos.
Deseja obter o maior proveito e utilidade do seu tempo e do seu dinheiro, isto é, procura acima de tudo satisfação pessoal, onde são fundamentais a animação, diversão, o descanso e o exercício físico.
As motivações do turista de hoje assentam essencialmente em novos interesses "não-materiais", como a cultura, a natureza, a aventura e o lazer. Actualmente existe a necessidade de fugir ao quotidiano, de sentir-se importante como indivíduo, de reencontrar-se com algo perdido, a Natureza, que juntamente com o interesse de ocupar o tempo livre de uma maneira activa, criativa e com uma certa dose de aventura, obriga a procurar actividades novas.
O território português é um espaço reconhecidamente diversificado, possibilitando a criação de um leque bem variado de alternativas ao turismo tradicional e massificado, que não podem deixar de ser desenvolvidas.
Não devem deixar de ser desenvolvidos, porque os objectivos de qualquer região que pretenda ser uma referência turística, deve ser: afirmar-se como destino turístico; aumentar o número de turistas; aumentar o tempo de estadia; elevar o gasto médio do turista; diminuir a sazonalidade; melhorar o profissionalismo e afirmar uma cultura de hospitalidade; aumentar o emprego em actividades relacionadas com o turismo.
Para alcançar estes objectivos, é necessário apostar em melhorar, sem dúvida nenhuma, a qualidade e diversificar a oferta.
Algumas regiões, nomeadamente as do interior, pelas suas especificidades, têm de se afirmar como destinos turísticos alternativos, pois possuem capacidade de oferta reduzida no contexto da oferta concorrente (sol e praias), não podendo e não devendo por isso competir pela quantidade mas sim pela qualidade.

Sem comentários:

Enviar um comentário