
Neste momento, a criação de riqueza está a tornar-se também fonte de criação de exclusão, de degradação rápida do meio onde nós vivemos e cuja a herança a transmitir a gerações posteriores é cada vez mais problemática. Estamos perante um modelo de desenvolvimento cancerígeno e suicidário. Produzimos cada vez mais, a humanidade aproveita cada vez menos, efectivamente, o fim não se sabe se estará à vista, se a espécie humana tem capacidades de regeneração que permitem travar a gangrena, ou melhor, a cancerigenação do meio, mas o prognóstico é muito complicado e faz-nos surgir perspectivas que pensávamos arrumadas com a crise do malthusianismo no século passado.